Com dólar em alta e pandemia bloqueando a entrada de brasileiros em vários países, viajar pelo Brasil será a escolha de muitas pessoas nas próximas férias. E o Brasil tem lugares lindos, então a hora é planejar para conhecer nosso pais e ainda ajudar na retomada da nossa economia.
Em 2016 eu visitei meu primeiro destino no nordeste, e já contei como foi nossa experiência em Morro de São Paulo e Salvador, agora resolvi resgatar momentos da continuação dessa mesma viagem pela Chapada Diamantina.

ENTENDENDO O LUGAR
Chapada Diamantina é um parque nacional, situado na Bahia, com uma grande cadeira de serras e nascentes de rios que brotam nos cumes e deslizam pelo relevo formando uma série de cachoeiras.
A vegetação é diversificada, composta de espécies da caatinga semiárida e da flora serrana, com destaque para as bromélias, orquídeas e sempre-vivas.
A Chapada Diamantina é composta por 24 municípios, e tem um população próxima acima de 400.000 habitantes.

COMO CHEGAR
Você deve chegar a Bahia via aeroporto de Salvador, de lá são mais de 400km até as primeiras cidades da Chapada Diamantina.
Meus pais e minha irmã tiverem na Chapada Diamantina em 2015 e o relato era que a estrada estava em péssimo estado. Em Maio de 2016 quando eu fui, as estradas estavam sendo reformadas, então pegamos de tudo um pouco, estradas muito ruins, estradas novinhas e uma grande parte em reforma ou feita pela metade.
O percurso levará mais de 5h de carro, então o ideal é você sair cedo de Salvador e ir viajando com calma e segurança.
As estradas ligando as atrações são um caso a parte, muitas são de terra e nas de asfalto os burrados são constante. Então, o cuidado deve ser redobrado, principalmente após o escurecer, pois a maioria das estradas não tem iluminação.
Mesmo com as estradas ruins, nós alugamos um carro simples e conseguimos ir a todos as atrações.
INFRAESTRUTURA E HOSPEDAGEM
Aqui vale um alerta: se você é o tipo do turista que gosta de muita infraestrutura e hotéis luxuosos, a Chapada Diamantina não é o local pra você. A Chapada é um lugar rústico com paisagens lindas, mas que ainda está desenvolvendo o turismo.
As cidades são típicas do interior brasileiro, onde ao redor da pracinha você encontrará uma igreja e algum comércio. Existem poucas pousadas, e a grande maioria é bem simples.

Mas, as paisagens compensam. As cachoeiras são lindas, as cavernas misteriosas, o Morro Pai Inácio tem um pôr do sol espetacular e os Poços Encantados e Azul são mágicos. É uma viagem para cansar o corpo pelas trilhas necessárias pra conhecer as atrações, mas descansar a mente e se afastar dos problemas.
ALIMENTAÇÃO
Os restaurantes locais servem comida caseira, mas tudo feito com muito carinho e tempero regional. E em muitos lugares eles usam coentro como tempero. Como eu odeio coentro, sempre me certificava antes de pedir algum prato.
Das comidinhas que provamos, destaco 3:
. Palma - uma espécie de cactus que é servida refogada e lembra muito um chuchu.
. Baião de dois - pensa numa comida gostosa, com a cara do Brasil! Um prato feito com feijão, arroz, paio e queijo coalho. O restaurante onde comemos servia o Baião de dois com um pirão de queijo coalho que era outra maravilha. Pena que eu nunca mais encontrei esse prato pra comer em outro lugar do Brasil.

. Carne de jaca - é feita com jaca verde cozida e desfiada e fica parecendo um misto entre um peito de frango desfiado e um palmito refogado. É usado em muitos pratos, mas o pastel de carne de jaca é delicioso - comi vários.

O QUE VISITAMOS
Vou listar aqui as atrações que visitamos, separadas pela cidade base. Nos próximos dias vou fazer um post contando os detalhes de cada cidade.
Palmeiras

Iraquara

Ibicoara

Mucugê

Itaetê

Nova Redenção
Lençóis

Andaraí

Ficou curioso pra saber os detalhes, é só acompanhar os próximos post aqui no blog ;)
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Viagem Maio 2016
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